Páginas

24 de fevereiro de 2011

nostalgia

Vacuidade
o som do silêncio
perdurava.
De repente o som,
a vida, o amor,
a não dor.
De repente não mais dor.
Pausa.
Tudo retoma,
o silêncio, o não amor,
a mesma vida,
a mesma dor.
Ressurge a saudade
saudosamente nostálgica.


(A Lua - Tarsila do Amaral)

5 comentários:

  1. diogo,

    gostei tanto...

    os dois momentos bem definidos, mergulhar e emergir, ir até lá onde se foi feliz e voltar até aqui. fica a saudade.

    vacuidade, aqui no poema poderia ter o significado literal de: instante em que você está com os sentido suspensos...

    ah! mais um poeta no mundo, graças aos deuses!

    ResponderExcluir
  2. Ahh, depois ainda diz que faltava inspiração né Sr. Diogo! Hum! Tá é escondendo o talento ae.. haha.
    Adorei Di, de verdade! :]

    ResponderExcluir
  3. "E lá vai menino xingando padre e pedra
    E lá vai menino lambendo podre delícia
    E lá vai menino senhor de todo o fruto
    Sem nenhum pecado, sem rancor
    O medo em minha vida nasceu muito depois
    Descobri que minha arma é
    O que a memória guarda dos tempos da Panair"
    (Mirto)

    ResponderExcluir
  4. nossa, muito bonito, di!!
    Adorei... vc tem muito talento!!!
    =D

    ResponderExcluir
  5. Trate de nos seguir no arre égua, seu nostalgicuzinho. Hehe.

    ResponderExcluir